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sexta-feira, 15 de julho de 2016

iPhone: sinônimo de acessibilidade!

Muita gente me pergunta como faço para utilizar o celular.
Alguns amigos cegos, que são usuários de iPhone, não usam nem metade dos recursos disponíveis.
Outros relutam em adquirir o aparelho por insegurança e se perguntam: "Será que eu vou me adaptar?"

Veja como um iPhone pode auxiliar pessoas com deficiência visual no que se refere à acessibilidade.

O encantamento começa na compra. Ao abrir a caixa e ligá-lo, um simples comando ativa o Voice Over e a partir de então, todas as informações presentes na tela são faladas. Assim, o usuário pode decidir se quer configurar seu próprio produto ou se quer que alguém faça a configuração e já lhe entregue pronto para usar. O iPhone foi desenvolvido para ser acessível de fábrica.

Assim que o Voice Over é ativado, o usuário pode utilizar todos os recursos do celular com independência: interagir em redes sociais; enviar e receber e-mail ou SMS; navegar na WEB com facilidade; assistir vídeos; fazer anotações; ler livros, revistas e jornais; ouvir rádios; utilizar GPS...
É possível, ainda, ativar o ditado e a Siri (assistente pessoal) para realizar algumas ações via comandos de voz. Isso possibilita uma certa agilidade e mais produtividade. Há também o "Braille via Tela", um recurso desenvolvido para quem sabe escrever em Braille. Ele transforma a tela do celular em um teclado Braille, o que triplica a velocidade da nossa digitação. E digitar rápido, em algumas ocasiões, é imprescindível!

Além disso, existem diversos aplicativos que fornecem acessibilidade a conteúdos visuais. Veja, a seguir, Os meus favoritos!

Câmera - nativo do iPhone. Permite o uso ofline. Na hora de tirar a foto, o Voice Over detecta quando há um ou mais rostos e informa ao usuário se o rosto está centralizado, a direita, a esquerda...

Fotos - nativo do iPhone. Permite o uso ofline. Contém todas as fotos tiradas. O Voice Over informa se a foto é vertical ou horizontal, se ficou nítida, bem iluminada, brilhante, desfocada.

TapTapSee - Gratuito. Funciona apenas online. Faz descrições do que é fotografado. Ao fotografar pessoas ele pode descrever se é homem ou mulher, como está vestido(a), qual a cor da roupa e dos cabelos...
Já se for objetos, ele pode informar o nome, a cor, o conteúdo do rótulo (se houver).
Também já tirei fotos de paisagens e pude "ver" a vista de uma janela, a natureza ou o mar, por exemplo.
A quantidade de informações descritas depende da distância entre a câmera e o que será fotografado.

NewReader - gratuito. Funciona apenas online. Ao tirar a foto do código de barras de um produto, ele faz a pesquisa desse código na Internet e apresenta as informações contidas nele.

Movie Reading - gratuito. Permite o uso ofline. Armazena áudio-descrições de filmes ou documentários.

LookTel Money Reader - pago. Permite o uso ofline. Trata-se de um leitor de dinheiro. Informa o valor da cédula quando a câmera é apontada para ela.
Uma alternativa gratuita é o app Dinheiro Brasileiro.

Light Detector - pago. Permite o uso ofline. Quer saber se tem luz acesa no ambiente? O Light Detector ajuda! Som agudo = ambiente iluminado. Som grave = ambiente escuro.

Goggles - gratuito. Funciona apenas online. Faz uma descrição sucinta do que é fotografado ou mostrado. Bem útil para ler rótulos ou a tela do computador (quando o leitor de tela não funciona e precisamos saber o que está escrito). É mais rápido que o TapTapSee.

knfbReader - pago. Permite o uso ofline. Um ótimo programa para digitalizar conteúdos diretamente com o celular. O usuário fotografa panfletos, cardápios, revistas etc e o aplicativo informa o conteúdo.

Gostou da lista? Tem sugestões de aplicativos? Comente!

2 comentários: