Quando 2014 começou, a expectativa de muita gente era só uma: A Copa do Mundo. E com ela, vinha o sonho do Hexa, que não se realizou; havia a sensação de imaginar "o mundo no Brasil", com milhares de turistas espalhados pelas cidades-sede. Para grande parte dos brasileiros seria uma experiência única, já que a última vez que houve Copa em nosso país foi nos anos 50.
Quem gosta de futebol, viu o mês passar em um piscar de olhos! Dentro de campo, o Brasil levou um baile da Alemanha e da Holanda. Quem não viu? Fora dele, porém, a história foi outra! Especialmente para as pessoas com deficiência visual.
Dentro do estádio, uma experiência inédita: a audiodescrição das partidas para os torcedores cegos. Este recurso foi disponibilizado nos estádios do Maracanã, no Mineirão, no Mané Garrincha e na Arena Corinthians. Bastava sintonizar determinada frequência de rádio para ter acesso a descrição de tudo que os olhos dos narradores audiodescritores podiam enxergar. Foi uma parceria entre a FIFA, a ONG Urece e o Centro de Acesso de Futebol na Europa, que treinou a equipe de 16 voluntários.
Fora do estádio, outra experiência inédita: a audiodescrição do encerramento da Copa do Mundo. Um time de Recife formado pela Liliana Carvalho, a Silvia e o Milton, em parceria com a equipe da rádio Mundo Cegal, proporcionaram a dezenas, ou talvez centenas de pessoas, a sensação incrível de Enxergar com os Ouvidos.
Eu tive a honra de ser uma dessas pessoas. Graças a conexão 3g do meu celular, consegui acompanhar tudo o que era descrito. Todas as imagens que passavam na tela da TV eram descritas pela Liliana e eu pude enxergar através dos olhos dela. Vi a Shakira de vestido vermelho se requebrando bastante! Vi seu lindo Bebê; Vi a Ivete Sangalo em clima de festa! Pulando, pulando... Vi quando os alemães ganharam a copa, o momento em que cada um pegava a taça e beijava. Vi a dança que eles fizeram e como comemoraram! Vi o alemão com o rosto machucado e mesmo assim comemorando; vi também a tristeza dos argentinos... Nessa hora fiquei triste com eles... Vi também a chuva de papel picado e as imagens divididas: parte na comemoração do Maracanã; parte na Alemanha. Como foi lindo! Como foi emocionante e inesquecível!
Graças ao trabalho voluntário e a tecnologia, pude vivenciar uma experiência ímpar ao ver a Alemanha ser tetracampeã. Foi fantástico poder comentar com a minha família todas as imagens que eu via e perceber que eles estavam vendo o mesmo que eu!
Gostaria de parabenizar a todos que trabalharam incansavelmente para proporcionar uma copa acessível de verdade aos deficientes visuais. Desejo que sirva de exemplo para outros eventos mundo a fora. Os erros que aconteceram ou que acontecerão, sempre merecem a oportunidade de serem corrigidos nas próximas experiências. Ainda há muito a conquistar, mas estamos no caminho!
Traduzir
quinta-feira, 17 de julho de 2014
sexta-feira, 30 de maio de 2014
A Multiplicação do Conhecimento.
Com um clique do mouse poderemos abrir o Google, por exemplo, e fazer uma pesquisa sobre qualquer assunto. Em segundos, milhares de páginas surgem diante dos nossos olhos, ou dos nossos ouvidos atentos. É claro que nem tudo que lemos nos será útil, mas está tudo ali, à nossa disposição. Temos a Internet, os livros, os jornais e as revistas. Temos os dicionários, os corretores ortográficos, os tradutores eletrônicos. Temos tudo que precisamos, e até o que não precisamos! Mas será que tudo isso é conhecimento, ou são meras informações jogadas no mundo?
Se olharmos para o todo, é difícil responder. Mas se você olhar para o seu mundo particular, o que diria? O que você tem feito com as informações que recebe diariamente?
Quando você apenas as recebe e as deixa passar, elas não passam de informações disseminadas, como as ondas que vem e vão no oceano.
Quando você seleciona, aprende, aplica e compartilha, a informação transforma-se em conhecimento multiplicado.
Tem gente por aí que apenas retêm informações. São pessoas que não colocam em prática o que aprendem, nem compartilham o aprendizado. Ele fica restrito às bancas de estudo e ao cérebro do aprendiz.
No entanto, o ideal é transformar, sempre que possível, a informação em conhecimento e multiplicar. É fazer por alguém aquilo que você gostaria que fizessem por você. É pensar como pensou Jesus, há mais de dois mil anos. Conta-se na Bíblia que ele multiplicou pão e peixe e distribuiu para quem estava ao redor. Se essa história é verdade ou não, pouco importa. O importante é a lição de esperança que foi disseminada com um simples gesto.
Quando a gente soma esforços e multiplica o conhecimento, podemos mudar um pouquinho a nossa sociedade. Pense nisso!
Veja aqui link sobre o milagre da multiplicação dos pães e peixes
Se olharmos para o todo, é difícil responder. Mas se você olhar para o seu mundo particular, o que diria? O que você tem feito com as informações que recebe diariamente?
Quando você apenas as recebe e as deixa passar, elas não passam de informações disseminadas, como as ondas que vem e vão no oceano.
Quando você seleciona, aprende, aplica e compartilha, a informação transforma-se em conhecimento multiplicado.
Tem gente por aí que apenas retêm informações. São pessoas que não colocam em prática o que aprendem, nem compartilham o aprendizado. Ele fica restrito às bancas de estudo e ao cérebro do aprendiz.
No entanto, o ideal é transformar, sempre que possível, a informação em conhecimento e multiplicar. É fazer por alguém aquilo que você gostaria que fizessem por você. É pensar como pensou Jesus, há mais de dois mil anos. Conta-se na Bíblia que ele multiplicou pão e peixe e distribuiu para quem estava ao redor. Se essa história é verdade ou não, pouco importa. O importante é a lição de esperança que foi disseminada com um simples gesto.
Quando a gente soma esforços e multiplica o conhecimento, podemos mudar um pouquinho a nossa sociedade. Pense nisso!
Veja aqui link sobre o milagre da multiplicação dos pães e peixes
terça-feira, 8 de abril de 2014
Como são seus sonhos?
Nunca vi um assunto que gerasse tanta curiosidade como os sonhos. Certamente, alguma vez na sua vida, você já tentou interpretar o que sonhou na noite anterior. Você já deve ter se divertido ou se surpreendido com algum sonho maluco, que fazia todo o sentido, mas somente enquanto você dormia. Quem nunca pesquisou significados de sonhos, ou considerou que aquele sonho, da noite passada, foi um "aviso"? Quem nunca foi dormir tenso, preocupado com algum problema e, ao acordar no dia seguinte, tinha a solução como em um passe de mágica?
E quando o assunto é sonho, frequentemente alguém me pergunta: "Você sonha? Como são seus sonhos"? Nada melhor do que responder contando um dos mais recentes e engraçados: Eu estava sentada em um banco largo, desconfortável e sem encosto, localizado em um pátio de algum lugar desconhecido. Havia muita gente ao redor. Pelo barulho, quase ensurdecedor, aposto que havia mais de 200 pessoas. Eu utilizava um fone pequeno em apenas um ouvido. De repente, surge um rapaz desconhecido e pergunta: "Quero ver se você adivinha quem sou eu"! Rapidamente aperto um botão no fone e escuto o nome do sujeito. Ao repassar a informação, ele se surpreende: "Como você adivinhou tão rápido e no meio de tanto barulho"? Sem pestanejar, eu lhe digo: "É um aplicativo que instalei no meu iphone".
Em sonhos como esses, nos quais eu sou cega, minhas referências dos ambientes e das pessoas são as mesmas do mundo real: utilizo a audição, o tato, o olfato. Os sentimentos e sensações são os mesmos, com a diferença que eu consigo correr sem nenhum medo de cair e sou capaz até de voar! Também já sonhei despencando de um prédio bem alto, sorte que eu acordei bem na hora da queda e descobri que era só um sonho. Quem nunca passou por isso? Em outros, eu consigo enxergar perfeitamente. Vejo as pessoas, as cores e tudo o que não vejo quando estou acordada. Mas, ao abrir os olhos no dia seguinte, não consigo descrever as imagens que vi de olhos fechados. Só sei que as vi! É, realmente, algo inexplicável e contraditório. Igualzinho a maioria dos nossos sonhos.
Gostaria de enfatizar que outras pessoas cegas de nascença ou que perderam a visão podem ter experiências diferentes acerca dos sonhos. Caso algum leitor deficiente visual queira narrar as suas, fique à vontade para postar nos comentários.
E quando o assunto é sonho, frequentemente alguém me pergunta: "Você sonha? Como são seus sonhos"? Nada melhor do que responder contando um dos mais recentes e engraçados: Eu estava sentada em um banco largo, desconfortável e sem encosto, localizado em um pátio de algum lugar desconhecido. Havia muita gente ao redor. Pelo barulho, quase ensurdecedor, aposto que havia mais de 200 pessoas. Eu utilizava um fone pequeno em apenas um ouvido. De repente, surge um rapaz desconhecido e pergunta: "Quero ver se você adivinha quem sou eu"! Rapidamente aperto um botão no fone e escuto o nome do sujeito. Ao repassar a informação, ele se surpreende: "Como você adivinhou tão rápido e no meio de tanto barulho"? Sem pestanejar, eu lhe digo: "É um aplicativo que instalei no meu iphone".
Em sonhos como esses, nos quais eu sou cega, minhas referências dos ambientes e das pessoas são as mesmas do mundo real: utilizo a audição, o tato, o olfato. Os sentimentos e sensações são os mesmos, com a diferença que eu consigo correr sem nenhum medo de cair e sou capaz até de voar! Também já sonhei despencando de um prédio bem alto, sorte que eu acordei bem na hora da queda e descobri que era só um sonho. Quem nunca passou por isso? Em outros, eu consigo enxergar perfeitamente. Vejo as pessoas, as cores e tudo o que não vejo quando estou acordada. Mas, ao abrir os olhos no dia seguinte, não consigo descrever as imagens que vi de olhos fechados. Só sei que as vi! É, realmente, algo inexplicável e contraditório. Igualzinho a maioria dos nossos sonhos.
Gostaria de enfatizar que outras pessoas cegas de nascença ou que perderam a visão podem ter experiências diferentes acerca dos sonhos. Caso algum leitor deficiente visual queira narrar as suas, fique à vontade para postar nos comentários.
terça-feira, 1 de abril de 2014
NÃO É MENTIRA! Inacessibilidade no XXXVI Congresso Nacional dos Jornalistas
Hoje, no dia da mentira, venho contar uma situação verdadeira que me deixou um tanto frustrada.
Vocês já devem ter ouvido falar sobre o
XXXVI Congresso Nacional dos Jornalistas,
que acontecerá em Maceió a partir de amanhã, no Centro de Convenções.
Decidi me inscrever porque considero importante a atualização profissional. Mas, qual foi minha surpresa! Ao clicar no link que exibe a programação, ela estava totalmente inacessível. Em formato de imagem e de impossível visualização aos cegos!
Eu me pergunto: por que colocar texto em formato de imagem, quando poderia colocar apenas o texto? Será que pensaram, mesmo, que em pleno século XXI, não haveria acesso de pessoas com deficiência visual ao conteúdo? Ou será que acham que não existem jornalistas cegos interessados em participar do congresso?
Que eu saiba, sou a única jornalista cega de Maceió, por enquanto. Mas este evento é nacional! Só nos meus contatos das redes sociais, tem mais de 10 jornalistas cegos. Talvez eles não participem do evento, mas poderiam ter acessado a programação sem conseguir ler.
Faltou informação, é óbvio! A equipe talvez nem saiba que existe inacessibilidade na programação, uma das partes mais importantes do congresso. Isso é o que mais entristece! Enviei e-mail para a organização do evento e solicitei o envio da programação por e-mail. Mas tenho consciência de que isso resolveu apenas o meu problema. Então, decidi fazer este alerta com a intenção de apontar o erro, mas também apresentar alguma solução. Porque reclamar por reclamar, não adianta!
Vou demonstrar dois exemplos. Observe que no segundo, ao fazer o download do PDF, não há imagem impedindo a leitura, enquanto que no primeiro a programação foi digitalizada em formato de imagem e divulgada. Não sei se quem enxerga irá perceber a diferença entre os textos. Mas quem conhece programas leitores de telas para pessoas com deficiência visual, certamente perceberá. Veja abaixo a programação inacessível
Veja agora um exemplo de como deveria ser:. Clique Aqui para acessar um modelo de programação
Ressalto que textos em formato "jpg", "png" ou dentro de qualquer imagem, é impossível uma pessoa cega visualizar!
Que fique a lição para outros eventos de qualquer lugar. Não esqueçam da acessibilidade! Não esqueçam das pessoas com deficiência!
Vocês já devem ter ouvido falar sobre o
XXXVI Congresso Nacional dos Jornalistas,
que acontecerá em Maceió a partir de amanhã, no Centro de Convenções.
Decidi me inscrever porque considero importante a atualização profissional. Mas, qual foi minha surpresa! Ao clicar no link que exibe a programação, ela estava totalmente inacessível. Em formato de imagem e de impossível visualização aos cegos!
Eu me pergunto: por que colocar texto em formato de imagem, quando poderia colocar apenas o texto? Será que pensaram, mesmo, que em pleno século XXI, não haveria acesso de pessoas com deficiência visual ao conteúdo? Ou será que acham que não existem jornalistas cegos interessados em participar do congresso?
Que eu saiba, sou a única jornalista cega de Maceió, por enquanto. Mas este evento é nacional! Só nos meus contatos das redes sociais, tem mais de 10 jornalistas cegos. Talvez eles não participem do evento, mas poderiam ter acessado a programação sem conseguir ler.
Faltou informação, é óbvio! A equipe talvez nem saiba que existe inacessibilidade na programação, uma das partes mais importantes do congresso. Isso é o que mais entristece! Enviei e-mail para a organização do evento e solicitei o envio da programação por e-mail. Mas tenho consciência de que isso resolveu apenas o meu problema. Então, decidi fazer este alerta com a intenção de apontar o erro, mas também apresentar alguma solução. Porque reclamar por reclamar, não adianta!
Vou demonstrar dois exemplos. Observe que no segundo, ao fazer o download do PDF, não há imagem impedindo a leitura, enquanto que no primeiro a programação foi digitalizada em formato de imagem e divulgada. Não sei se quem enxerga irá perceber a diferença entre os textos. Mas quem conhece programas leitores de telas para pessoas com deficiência visual, certamente perceberá. Veja abaixo a programação inacessível
Veja agora um exemplo de como deveria ser:. Clique Aqui para acessar um modelo de programação
Ressalto que textos em formato "jpg", "png" ou dentro de qualquer imagem, é impossível uma pessoa cega visualizar!
Que fique a lição para outros eventos de qualquer lugar. Não esqueçam da acessibilidade! Não esqueçam das pessoas com deficiência!
quinta-feira, 6 de março de 2014
Qual é a sua marca?
Ela está sempre triste, desanimada, achando que os problemas não têm solução. Tento ajudar como posso. Converso, conto piada para deixá-la mais alegre, procuro mostrar o outro lado da moeda. Sempre que conversamos eu pergunto: "como vai?" e a resposta é a mesma: "Tô indo... levando a vida...". Ela não sabe, mas desde o dia em que nos conhecemos eu espero por uma resposta mais positiva. Não acho que ela deva estar sempre ótima, até porque isso seria uma utopia. Nós temos dias bons e dias ruins e é absolutamente normal uma vez ou outra estarmos "de mal" com a vida. O problema é quando isso se torna comum.
Pensando em casos como esse, comecei a refletir sobre a postura da sociedade. Como resultado, identifiquei dois grandes grupos: o negativo e o positivo.
De um lado, temos o negativo. Fazem parte dele as pessoas que sempre acordam de mau-humor e passam o dia assim. Há aquelas que só pensam negativo e influenciam os demais. Afinal, segundo elas, "nada dá certo mesmo"! Há ainda quem acredite no êxito pessoal e profissional, mas fica esperando as coisas acontecerem como se fossem cair do céu. Há pessoas que culpam Deus e o mundo por suas desventuras e pelas situações desafiantes que lhes foram impostas pela vida. Por fim, fazem parte desse grupo todos aqueles que adoram fazer críticas negativas e não apresentam soluções para os problemas.
De outro lado, vemos o grupo positivo, composto por pessoas que na maioria das vezes tentam agir diferente. São pessoas que gostam de encarar os problemas como desafios a serem superados; sempre veem o lado positivo das situações; prestam mais atenção à beleza da vida, mesmo em um dia estressante e cansativo, por exemplo. São pessoas que procuram aproveitar o tempo ocioso com algo útil para si ou para os outros; quando se chateiam com alguém, logo esquecem e fazem as pazes; evitam conflitos porque se colocam no lugar do outro; quando se deparam com algum problema grave, sempre acham que existem pessoas em situações ainda piores.
Hoje, em qual grupo você se encaixa?
Na minha opinião, nós vivemos oscilando entre os dois grupos. O ideal é que pouco a pouco nos tornemos pessoas de atitudes mais positivas. Contudo, ter um pouco de "negativismo" faz bem, pois demonstra que sempre é possível melhorar as situações desagradáveis .
Sempre acreditei que cada pessoa tem uma missão aqui na Terra e que nada acontece por acaso. Estamos aqui para aprender, ensinar, construir um mundo melhor. A expectativa de vida da população está aumentando e com isso temos mais tempo para refletir sobre nossos atos, trabalhar os defeitos, aprimorar as qualidades. O alicerce de tudo está na fé. Seja em Deus, nos homens, na natureza. Cada um de nós tem livre arbítrio para escolher e acreditar no que quiser. O que importa, no final, é que consigamos deixar a nossa marca no mundo. Nossas atitudes positivas e negativas formam o nosso caráter, são o nosso espelho.
Como já dizia o Mahatma Gandhi, "Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo".
Então, vamos começar? Que tal transformarmos uma atitude negativa em duas positivas? Que tal refletir sobre sua responsabilidade em nosso planeta? Que marca você quer deixar no mundo para se tornar inesquecível aos olhos das próximas gerações? Pense nisso!
Pensando em casos como esse, comecei a refletir sobre a postura da sociedade. Como resultado, identifiquei dois grandes grupos: o negativo e o positivo.
De um lado, temos o negativo. Fazem parte dele as pessoas que sempre acordam de mau-humor e passam o dia assim. Há aquelas que só pensam negativo e influenciam os demais. Afinal, segundo elas, "nada dá certo mesmo"! Há ainda quem acredite no êxito pessoal e profissional, mas fica esperando as coisas acontecerem como se fossem cair do céu. Há pessoas que culpam Deus e o mundo por suas desventuras e pelas situações desafiantes que lhes foram impostas pela vida. Por fim, fazem parte desse grupo todos aqueles que adoram fazer críticas negativas e não apresentam soluções para os problemas.
De outro lado, vemos o grupo positivo, composto por pessoas que na maioria das vezes tentam agir diferente. São pessoas que gostam de encarar os problemas como desafios a serem superados; sempre veem o lado positivo das situações; prestam mais atenção à beleza da vida, mesmo em um dia estressante e cansativo, por exemplo. São pessoas que procuram aproveitar o tempo ocioso com algo útil para si ou para os outros; quando se chateiam com alguém, logo esquecem e fazem as pazes; evitam conflitos porque se colocam no lugar do outro; quando se deparam com algum problema grave, sempre acham que existem pessoas em situações ainda piores.
Hoje, em qual grupo você se encaixa?
Na minha opinião, nós vivemos oscilando entre os dois grupos. O ideal é que pouco a pouco nos tornemos pessoas de atitudes mais positivas. Contudo, ter um pouco de "negativismo" faz bem, pois demonstra que sempre é possível melhorar as situações desagradáveis .
Sempre acreditei que cada pessoa tem uma missão aqui na Terra e que nada acontece por acaso. Estamos aqui para aprender, ensinar, construir um mundo melhor. A expectativa de vida da população está aumentando e com isso temos mais tempo para refletir sobre nossos atos, trabalhar os defeitos, aprimorar as qualidades. O alicerce de tudo está na fé. Seja em Deus, nos homens, na natureza. Cada um de nós tem livre arbítrio para escolher e acreditar no que quiser. O que importa, no final, é que consigamos deixar a nossa marca no mundo. Nossas atitudes positivas e negativas formam o nosso caráter, são o nosso espelho.
Como já dizia o Mahatma Gandhi, "Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo".
Então, vamos começar? Que tal transformarmos uma atitude negativa em duas positivas? Que tal refletir sobre sua responsabilidade em nosso planeta? Que marca você quer deixar no mundo para se tornar inesquecível aos olhos das próximas gerações? Pense nisso!
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